domingo, 14 de novembro de 2010

Proximidade...

Em Breve pessoal, em breve! Aguardem e verão! (Estou obviamente a falar para os fantasminhas que habitam a minha casa, já que até agora ninguem leu! Inté! Muahaha

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Literatura: O Fado da Sombra; Filipe Faria

Ao fim de mais dois anos à espera de um novo volume das Crónicas de Allaryia, eis que no dia 5 de Maio deste ano Filipe Faria nos presenteou com mais uma das suas épicas aventuras. E que presente este. Este é o sexto e penúltimo volume da saga, e não veio seguramente desiludir em nada os fãs que acompanham de perto as aventuras de Aewyre e amigos. Para começar, podemos denotar uma melhoria no estilo de escrita do autor, que apesar de manter o rico vocabulário que se tornou característico das suas obras, conseguiu agora melhorar seu discurso, consolidando a sua forma de escrever, através de uma certa simplificação das expressões. Algo que em certa parte dificultava a leitura dos anteriores volumes, eram as suas construções frásicas complicadas, aliadas ao vocabulário só de si difícil, que fazia com que os leitores abrandassem o seu ritmo de leitura, tendo mesmo por vezes de repetir a leitura do mesmo parágrafo, afim de compreenderem o seu significado. Contudo, como já foi referido, neste livro assistimos a uma melhoria nesse campo, tornando o texto mais fluente e acessível, facilitando assim a leitura. No que diz respeito ao conteúdo da história em si, a meu ver, houve também neste livro uma grande melhoria em relação ao seu antecessor - Vagas de Fogo. É certo que o livro anterior pode ser considerado como uma espécie de livro de transição, pois surgiram novas realidades que não apareciam nos anteriores, e que agora parecem ter vindo para ficar, e isso tornava-o um livro mais massudo e difícil de ler, o que não acontece com este. Tendo sido já apresentados os novos problemas com os quais os heróis têm de lidar, este livro cinge-se no desenvolvimento desses mesmos pontos que tinham sido deixados em aberto no anterior. Assim, neste volume assistimos a um grande avanço tanto da história em si, que se desenvolve de um ponto de estagnação para um quase possível desfecho, com uma série de acontecimentos marcantes pelo meio, que prometem deixar marcas permanentes no mundo de Allaryia. Quanto às personagens, encontramos neste livro um desenvolvimento da maior parte destas, quer seja pela positiva ou pela negativa. Podemos mesmo afirmar que a grande maioria das personagens sofreu neste livro uma modificação interna, que altera tudo sobre ela que havia sido apresentado nos livros anteriores, ao ponto de algumas personagens que no livro anterior tinham sido praticamente ignoradas, passam agora para um lugar quase de protagonismo. Em primeiro lugar, temos o protagonista, o guerreiro que estava habituado a uma vida despreocupada, e que ao longo dos livros tem vindo a crescer, sendo que neste momento se vê a braços com um reino que promete desabar-lhe em cima, ao mesmo tempo que tenta lidar com a constante ameaça do seu arqui-inimigo, fazendo os possíveis para encontrar um plano para o derrotar; com as conjunturas políticas dos países vizinhos que sobrevoam o seu reino como uma abutre à espera de um festim, e ainda com os seus próprios problemas pessoais (desde amorosos, familiares e de outras naturezas), que acabam sempre por atrapalhar da forma mais inesperada parte dos seus planos. Depois temos a princesa, sempre de semblante rígido e habituada à vida de guerreira, que após ter sido dobrada pelos seus inimigos e aparentes aliados, nos mostra agora uma faceta mais feminina, virada em certa parte para o romantismo, e com problemas que não ligados com assuntos de guerra, mas mais de teor privado (neste caso a sua fertilidade) sem contudo deixar de mostrar a sua garra de guerreira. Depois temos Quenestil, o Eahan, que vivia despreocupadamente em concordância com a natureza, até se aliar a grupo para supostamente ajudar um amigo, e que agora se vê no meio de um sociedade desconhecida que o caracteriza como sendo o Escolhido para despertar as vagas de fogo (o que lhe dá um certo ar de profeta mas com um carácter mais beligerante). Acerca de Quenestil, no livro anterior, a história deste e da comitiva que o acompanhava tinha acabado por se tornar algo monótona e massuda, problema esse que acabo por ser ultrapassado neste livro, com o desenrolar da história a sofrer nuances inesperadas, e um tipo de acção mais interessante e empolgante que as batalhas anteriores (a luta com Tannath foi uma grande surpresa, que tanto nos leva aos livros anteriores, ao mesmo tempo que nos mostra algo de novo). Slayra, a perigosa e sensual Eahanna Negra, que nos livros anteriores tinha sido uma das minhas personagens preferidas, neste livro foi provavelmente das únicas que conseguiu surpreender pela negativa, ao mostrar uma faceta sua até agora desconhecida, que a apresenta como uma personagem centrada em si mesma, egoísta e capaz de ignorar os seus próprios filhos para se salvar. Esperemos que no próximo volume, a sua personagem volte a dar uma reviravolta ao que era anteriormente. Quanto a Alumno, foi uma das personagens que acabou por ganhar relevo neste livro, após ter sido quase deixado no esquecimento no livro anterior. Neste novo livro, é utilizado tanto como forma de explicar alguns contextos políticos dos países vizinhos, para de seguida ser este a apresentar uma solução, talvez a única, para que Aewyre se consiga livrar de Seltor, contudo essa mesma ideia acaba por trazer um final negro e inesperado a Alumno. Os dois restantes companheiros, Worick e Taislin, continuam similares aos restantes livros, sendo que continuam a conseguir fazer rir os leitores (especialmente Worick), mas também estes mostram neste livro algum amadurecimento, especialmente Taislin, que apresenta um porte mais duro e pronto para lutar. Contudo, a personagem que mais surpreende é provavelmente Aereth, que desde o inicio do livro mostra estar a viver um profundo conflito interno, o que acaba por culminar com este a entregar-se à culpa que o devorava por dentro, assumindo um novo e completamente inesperado papel na história. É de referir que segmento do livro que descreve os últimos momentos de Aereth enquanto regente oficial e a sua transição, foram dos momentos mais emocionantes e chocantes que li em toda a saga até agora. Contudo no geral, personagens como Seltor, Kror (que neste livro passou para um segundo plano, e é ignorado grande parte do livro, à excepção de dois momentos chave, um a meio e outro no final do livro), Dilet, entre outros acabam por receber modificações ou por desempenharem momentos chave na história que no seu conjunto permite construir uma narrativa empolgante, que se lê com bastante entusiasmo. Desde o inicio desta saga, que alguns leitores acabaram por afirmar que a história era em certa parte plágio das histórias escritas por J.R.R. Tolkien em O Snehor dos Anéis. É óbvio para quem lê a saga que existe uma forte influência dos respectivos livros, e uma proximidade em alguns aspectos, com, por exemplo, a constituição do grupo de Aewyre podendo ser comparada à constituição da Irmandade do Anel, entre outros aspectos. Contudo, a certa altura da história, o autor conseguiu distanciar-se das suas influências e cingir-se à sua própria história, tecendo uma série de particularidades que distanciam do autor Inglês, o que faz com que a história de Filipe Faria ganhe mérito próprio, devido à unicidade do relato. Este livro em particular, merece ser aplaudido, pois para além de conseguir superar alguns dos livros anteriores da própria saga (apesar de por palavras do próprio autor, podermos dizer que este livro em parte que volta às origens, ou seja à Manopla de Karasthan), o que mostra desenvolvimento da parte do autor, este livro vem provar que há em Portugal e nos escritores Portugueses capacidades suficientes para escrever boa literatura, para podermos romper com a tradição recente que se tem instaurado em Portugal de lançar livros que reatem a vida de jogadores de Futebol, ou de uma ou outra pessoa famosa. É ainda importante de referir que o final do livro é sem duvida empolgante e que nos deixa desejosos de que pudéssemos ter já nas mãos o sétimo volume e último volume da saga para concluir o que ficou pendente neste volume. Esperemos que Filipe Faria consiga arranjar inspiração para acelerar o processo criativo e assim terminar o livro mais rapidamente, pois esperar dois anos pelo último volume, deixará muitos fãs desesperados. Fica ainda a esperança que após terminar esta saga, o escritor continue a maravilhar-nos com os seus dotes de escrita, e quem sabe, talvez até mesmo arriscar-se por outros géneros literários. Só nos resta esperar para saber o que o futuro nos deseja, contudo, fica aqui a sugestão.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Música: Nightmare Revisited; Vários Artistas

Aproveitando a época natalícia, pensei em fazer a critica a este recente cd de musica, que é a reedição da banda sonora do The Nightmare Before Christmas. A 30 de Setembro de 2008 foi lançado no mercado a reedição da banda sonora do clássico de 1993, The Nightmare Before Christmas, o que é desde logo sugerido pelo nome do álbum “Nightmare Revisited”. Este novo cd é a reprodução das músicas originais do filme, cantadas agora por vários artistas do mundo da música actual. Toda a capa, cd e o artwork que o acompanha foi refeito para esta reedição, e apresenta um visual renovado, mas com tudo que causa um sentimento de nostalgia com o filme. O alinhamento principal do cd conta com 20 músicas (tal como a banda sonora original), existindo ainda duas músicas bónus: uma outra versão da Oogie Boogie’s Song, interpretada por Tiger Army (faixa bónus do i-Tunes) e ainda outra versão da Sally’s Song, interpretada por Scott Murphy (faixa bónus da edição japonês). Duas das faixas integrantes são a Opening e a Closure, que são na realidade reinterpretações das mesmas faixas narradas por Danny Elfman no cd original. Todas as restantes músicas são interpretadas por bandas ou artistas individuais, de estilos musicais muito variados, que vão desde o Punk-Rock até ao Electrónico. Contudo, toda esta variedade de bandas e estilos musicais utilizadas na recriação da banda sonora não é obrigatoriamente sinónimo de qualidade, pois perde-se grande parte do ambiente e da magia das músicas originais. É óbvio que há músicas que se destacam em relação a outras, sobretudo as de Marilyn Manson, Korn, Rise Against e Amy Lee (dos Evanescence). Passemos agora para uma análise individual das músicas: -Overture - Devotchka. Esta é a música do genérico do filme. Nesta nova versão, é-nos apresentada com uma similitude com as músicas do Folk Russo, ou um tanto gipsy (os estilos característicos da banda em questão) onde encontramos a sincronia entre os mais variados instrumentos É uma música puramente instrumental (tal como a original), e apesar de estar bastante diferente da música inicial, esta é uma faixa bem conseguida, porque consegue captar os vários “humores” da música original, desde o mais animado, ao mais sombrio. -Opening- Danny Elfman. Faixa que serve de epilogo à história. È uma regravação da faixa original, e serve bem como introdução para a história do filme. - This Is Halloween- Marilyn Manson. Esta é provavelmente uma das melhores faixas do cd. Apesar de ser uma adaptação livre da música feita pelo cantor, esta consegue transmitir o sentimento que a música original conseguia. Este transmite-nos um ambiente sombrio, um pouco mais do que a música do filme (bem dentro do estilo de Marilyn Manson), contudo é uma música que podia bem ter feito parte da banda sonora original do filme, pois enquadra-se muito bem. - Jack’s Lament- All American Reject. Um música ligeira, relativamente fácil de se ouvir (apesar da voz do cantor por vezes ser um pouco estranho e desafinada), com um instrumental maioritariamente acústico. Um dos aspectos mais interessantes nesta música é o back-voice, que proporciona alguns momentos cómicos, e que nos conseguem arrancar alguns sorrisos enquanto a ouvimos. - Doctor Finkelstein/In the Forest- Amina. Uma música puramente instrumental. Apesar de esta criar um certo ambiente soturno, que caracteriza bem a cena respectiva do filme, esta música não consegue fazer competição com a original do filme. - What’s This?- Flyleaf. Esta é provavelmente a maior desilusão do cd. Como fã da banda, estava à espera que estes conseguissem recriar melhor esta música, uma das melhores, mais conhecidas e mais animadas do filme. O que a banda se limitou a fazer foi trazer a letra original e interpretá-la dentro do seu estilo característico, esquecendo-se por completo do ambiente a que esta estava relacionada. De uma música animada e emotiva, a banda criou uma nova música depressiva, tanto pela colocação da voz da vocalista, como pela forma como as duas guitarras da banda são tocadas. Em vez desta versão poderia ter sido incluída a versão que os Fall Out Boy fizeram da música em 2006, e poderia ter sido atribuída outra música mais soturna aos Flyleaf, onde eles talvez tivessem feito um melhor trabalho, pois obviamente músicas animadas não são bem o seu estilo... Se fosse noutro contexto, provavelmente a música não soaria tão mal, contudo, no contexto do filme, esta revelou-se um fracasso e uma desilusão. Mas apesar de toda esta carga de desilusão, há que referir que esta também não é a pior faixa do cd. - Town Meeting Song- The Polyphonic Spree. Não sendo apreciador deste estilo musical, não há muito que possa dizer acerca desta música. Contudo, no contexto do cd, penso que é uma música relativamente fraca e deslocada, pois não capta o ambiente necessário. - Jack and Sally Montage- Vitamin String Quartet- Mais uma faixa exclusivamente instrumental (tal como a original). De todas as faixas instrumentais presentes no cd, penso que esta é a melhor, no contexto do filme. Esta seria daquelas faixas que a ser trocada com a original, não iria causar grande transtorno, pois consegue captar bem os “humores”, fazendo muito bem a alternação entre estes com recurso a uma vasta e ria variedade de instrumentos. - Jack’s Obsession- Sparklehorse. Esta sim é a pior faixa de todo o álbum. Quando ouvi esta música pela primeira vez, simplesmente não consegui localiza-la mentalmente na banda sonora, pensei que tinha mudado de cds sem me ter apercebido A música esta definitivamente muito fraca, tanto a nível instrumental, como vocal (não se consegue perceber se quem canta é um homem ou uma mulher, apesar de agora saber que era um homem). Foi das poucas vezes que ao ouvir uma música tive vontade de apagá-la do computador. A música não tem ambiente não tem nada. Foi simplesmente uma muito má escolha da parte dos “organizadores” do cd. Não se recomenda... - Kidnap the Sandy Claws- Korn. Esta sim, é sem dúvida uma das melhores músicas de todo o cd, e uma daquelas pelas quais vale a pena comprar este cd. A música está simplesmente genial. Os Korn fizeram um óptimo trabalho, pegando na essência da música original e dando-lhe o seu toque pessoal, conseguindo este esplêndido resultado. Desde o instrumental, com o sintetizador a criar os sons característicos da música, as fortes guitarras e bateria da banda, e para completar o conjunto em beleza a voz única de Jonathan Davis, que ao alterar a sua voz ao longo de todo a música consegue captar a ideia das várias personagens que a cantavam originalmente. Uma música que consegue captar o ambiente soturno, assustador e animado ao mesmo tempo da original. Recomenda-se profundamente. -Making Christmas- Rise Against. Esta é outra das melhores músicas do cd. Os Rise Against fizeram um pouco aquilo ao que os Flyleaf tentaram fazer, trouxeram o conceito original da música para o seu estilo, mas ao contrário dos Flyleaf, os resultados desta música foram muito mais favoráveis. Uma música bastante mexida e animada que traz um certo sentimento de alegria enquanto se a ouve, provavelmente um sentimento digno de Jack Skellington enquanto criava o seu Natal em Halloween Town. O instrumental está fenomenal, com o toque Punk-Rock dos Rise Against, em que as guitarras e a bateria se fundem para criarem esse ambiente divertido, enquanto que a voz de Tim McIlrath capta as vozes dos vários intervenientes de uma forma divertida. Com certeza uma das razões para se adquirir este álbum. -Nabbled- The Yoshida Brothers. Uma música que noutro contexto, não teria definitivamente resultado no ambiente desta banda sonora. Contudo, e apesar de não ser apreciador deste estilo musical, há que reconhecer que os Yoshida Brothers com o seu estilo electrónico de influências nipónica, conseguiram trazer uma certa animação a esta faixa. Não a posso considerar uma das melhores faixas do cd, nem posso dizer que esta seria uma daquelas faixas que justifica a compra do álbum, contudo tenho que admitir que foi uma reprodução da música original interessante. Pelo menos, é melhor que as outras faixas de inspiração electrónica que foram incluídas no cd. - Oogie Boogie’s Song- Rodrigo y Gabriela. Mais uma faixa exclusivamente instrumental. Não se pode considerar esta faixa propriamente má, contudo também não se pode afirmar que seja boa... Estas dupla pegou na música original e transformou-a numa nova música, completamente diferente da original, com inspirações na música latina (mexicana). Contudo, deixaram para trás a parte cantada da música, o que foi uma má escolha, pois a letra da música é importante para o contexto, e para além disso, essa é uma das partes que tornam a música tão engraçada. Sem a letra, a música torna-se nesta faixa instrumental, que perde por completo a magia da original. Contudo, é uma interpretação interessante da parte da dupla. - Sally’s Song- Amy Lee. Esta é sem dúvida uma das melhores interpretações e das melhores músicas do cd. A vocalista dos Evanescence pegou na música original, deu-lhe o seu toque pessoal, tornando-a ligeiramente mais sinistra, sem contudo perder a magia e o ambiente da música original. A combinação entre o piano e a harpa no final da música foi simplesmente genial, e uma das mais-valias desta música. A outra é sem dúvida a voz da cantora, que consegue cativar qualquer pessoa. Quando Amy canta, podemos sentir a tristeza e o desespero que Sally teria sentido naquele momento. Uma faixa simplesmente imperdivel, e sem dúvida uma das principais razões para se adquirir este álbum. - Christmas Eve Montage- Rjd2. Mais uma adaptação electrónica de uma das músicas originais. Bastante fraca, que não tem ambiente, e que não se insere no contexto da banda sonora. Uma má escolha... - Poor Jack- Plain White T’s. Esta versão da música ficou bastante fidedigna ao original, até fidedigna de mais... Á excepção de grande parte da música ser tocada em guitarra acústica, todo o resto ficou bastante similar à música inicial, não trazendo nada de novo. Contudo é uma música que se ouve facilmente, e para além disso não ficou fora do contexto da banda sonora, pois retracta a tristeza de Jack, e depois o crescer da sua alegria. - To The Rescue- Datarock. Outra adaptação electrónica de uma das músicas. Apesar da sua sonoridade diferente, esta faixa até que consegue captar as ideias proncipais da música original, contudo, a meu ver, não tem um lugar apropriado nesta banda sonora... - Finale/Reprise- Shiny Toy Guns. Esta música tem um inicio realmente perturbador, com todos aqueles “LA LA LA LA, LA LA LA LA”.... E para ser sincero, esse é realmente o momento alto da música... todo o resto é relativamente fraco, uma adaptação que fracassou, sobretudo na última parte, supostamente cantada por Jack e Sally, que não mostra nem metade do sentimento que deveria... - Closure- Danny Elfman. Uma das últimas faixas do cd, e serve de epílogo à história. È uma regravação da original, mas é muito interessante de se ouvir, para terminar em apogeu a história de Jack e Sally. - End Title- The Album Leaf. E para terminar, mais uma música instrumental, que equivale ao genérico final do filme. A música em si, em comparação com as outras músicas instrumentais de estilo clássico, está relativamente fraca. Como música que fecha o cd, poderia ter tido uma abordagem diferente. Contudo, não está completamente mal, e em parte consegue captar aquele sentimento de “paz” final. Apesar disso, continua a parecer uma música de embalar... - Oogie Boogie’s Song (Bónus Track)- Tiger Army. Uma boa faixa de bónus. Apesar de a música em si não estar perfeita, e de a voz do senhor em questão não ser das melhores para cantar a música em questão (é um tanto monocórdica), esta versão da música está relativamente mais agradável do que a oficial do cd (a versão de Rodrigo y Gabriela), porque esta pelo menos é cantada. Com uma certa sonoridade entre o Rock e o Jazz, esta música teria sido uma melhor escolha para integrar o alinhamento inicial do cd, em vez de ser uma faixa bónus do i-Tunes... - Sally’s Song (Bonus Tack)- Scott Murphy. Esta é uma faixa bónus da versão japonesa do cd, e infelizmente ainda não consegui ter acesso a ela. Se entretanto a conseguir encontrar (pois ando desesperadamente à procura dela), prometo alterar este tópico com a sua critica. Ora num âmbito geral o cd até acaba por ser positivo, pois tem algumas faixas que definitivamente merecerem ser aplaudidas. Apesar de o cd perder alguma da magia da banda sonora original, o álbum merece um lugar na estante dos coleccionadores de merchandising do Nightmare Before Christmas Este álbum traz algo novo e refrescante ao mundo deste filme, que é já um clássico do mundo cinematográfico, e que fez este ano 15 anos desde a sua saída. Para qualquer real fã do filme, o cd é um bom empreendimento, pois apesar de, digamos, 60% das músicas não serem tão boas quanto isso, as restantes faixas, como as de Marilyn Manson, Korn, Rise Against ou Amy Lee compensam a sua compra. Para outras pessoas meramente interessadas no cd, bem não aconselho desde logo a sua compra. Tentem fazer o download, ou arranjar o cd de outra forma para primeiro o ouvirem, e depois, se acharem bom o suficiente, comprem-no.
Pontuação:

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal!

Queria só desejar um Bom Natal para todos (ou seja para as poucas pessoas que vão ler isto... tendo em conta o número de leitores que temos...lol), e em particular aqui para os meus dois comparsas do blog, para os meus amigos mais próximos, para a familia, para a minha namorada e para todo o pessoal que conheço. Espero que todos tenham uma quadra bacana, que se divirtam, e que o velho das barbas brancas vos traga montes de prendas.
We Wish you a Scary Christmas, and a Haunted New Year! lol

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Notícias - Música | Paramore

Paramore anunciam um novo álbum para breve
A vocalista dos Paramore, Hayley Williams, informou no seu blog que a banda está de momento a realizar gravações para um novo CD. Hayley declarou que já começou a escrever algumas letras e que se prepara para breve a vinda de um sucessor de Riot!, que deverá sair no próximo verão. Também de acordo com Hayley, a única coisa que mantém a banda afastada das gravações são os DVDs da série de humor britânica Little Britain, que a cantora não se cansa de ver!

Notícias - Música | Silverstein

Silverstein com data para o novo álbum É verdade, já há uma data para o lançamento do novo CD dos Silverstein, o quinto álbum da banda canadiana. De acordo com o site da banda, a data de saída vai ser o dia 31 de Março de 2009. No site remodelado, o grupo anuncia que está fechado há 3 semanas para gravações, e que até agora está muito satisfeito com as músicas gravadas e com a cooperação do produtor Cameron Webb. Quanto ao nome e número de faixas, ainda não há qualquer informação. De relembrar que os Silverstein já disponibilizaram uma música ao público que, em princípio, irá fazer parte do CD. Chama-se Broken Stars e já a tinhamos posto no Megaupload: Silverstein - Broken Stars.mp3

Notícias | Música - 36 Crazyfists

DVD ao vivo de 36 Crazyfists para breve !

Os 36 Crazyfists anunciaram-nos no seu myspace que o concerto a dar pela banda em 9 de Janeiro de 2009, nos Estados Unidos, vai ser gravado para um DVD ao vivo. Ficamos então atentamente à espera desta pérola que se avizinha e, como sempre, a rezar para que algum dia eles venham a Portugal.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Noticias - Literatura | Anne Rice

A autora das Vampire Chronicles desmentiu recentemente no seu site oficial uma notícia que saiu há algum tempo, que dava conta de ,futuro não muito distante, este vir a criar mais uma obra no âmbito dessa colecção, obra essa que apesar se focar na personagem de Lestat, seria de cariz religioso, e traria uma conclusão à série, onde o vampiro protagonista poderia obter a salvação através da religião católica.
Apesar de isto ter entusiasmado alguns fãs e espantado outros, a autora admitiu que uma tal obra não é possível (para ela) de concretizar, isto porque depois da morte do seu marido em 2005 esta ter prometido que não voltaria a escrever sobre vampiros; bruxas ou ouras criaturas mística, pretendendo esta continuar a escrever obras de cariz religioso.
Assim, os fãs que tinham ficado contentes com a ideia, que se desiludam, pois a autora não faz tençoes de levar o projecto avante.
Aqueles que tinham ficado espantados e mesmo irados, alegrem-se!
Aquin fica o link para o post que a autora deixou no seu site oficial.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Noticias - Cinema | Tim Burton - Dark Shadows:

Foi avançada por Tim Burton e Johnny Depp uma suposta data para o inicio das filmagens do outro projecto de ambos (actualmente estão a trabalhar na reedição de Alice no País das Maravilhas), Dark Shadows. O filme é baseado numa série dos anos 60, e roda em torno de figuras de terror como vampiros, bruxas, fantasmas, zombies, lobisomens, etc...
Em principio, a partir da segunda metade de 2009 (após terminarem as filmagens de Alice no País das Maravilhas) começarão as rodagens do filme na cidade de Londres. O filme deve estrear algures em 2011.
Dark Shadows será produzido pela companhia de Johnny Depp, a Infinitum-Nihil, e como roteírista doi escolhido John August, o mesmo roteirista de Big Fish e Corpse Bride.
Em principio, Depp irá representar Barnabas Collins (interpretado na série original por Jonathan Frid) , o vampiro patriarca da série.

Noticias - Cinema | Tim Burton - Alice no País das Maravilhas:

São já conhecidos mais dois nomes que irão figurar na nova adaptação do filme: Em primeiro lugar Michael Sheen (o Lucian de Underworld) no papel do Cheshire Cat; e depois Matt Lucas (mais conhecido pelos seus papeis na série britânica de comédia Little Britain) nos papéis de Tweedledee e Tweedledum. Esperemos que mais notícias sejam lançadas rapidamente sobre o filme, que nos está a despertar o interesse (quanto muito, pelo realizador). Também de Tim Burton está prevista, em pincipio para 2009 um remake do seu antigo filme Frankenweenie.