terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Música: Nightmare Revisited; Vários Artistas

Aproveitando a época natalícia, pensei em fazer a critica a este recente cd de musica, que é a reedição da banda sonora do The Nightmare Before Christmas. A 30 de Setembro de 2008 foi lançado no mercado a reedição da banda sonora do clássico de 1993, The Nightmare Before Christmas, o que é desde logo sugerido pelo nome do álbum “Nightmare Revisited”. Este novo cd é a reprodução das músicas originais do filme, cantadas agora por vários artistas do mundo da música actual. Toda a capa, cd e o artwork que o acompanha foi refeito para esta reedição, e apresenta um visual renovado, mas com tudo que causa um sentimento de nostalgia com o filme. O alinhamento principal do cd conta com 20 músicas (tal como a banda sonora original), existindo ainda duas músicas bónus: uma outra versão da Oogie Boogie’s Song, interpretada por Tiger Army (faixa bónus do i-Tunes) e ainda outra versão da Sally’s Song, interpretada por Scott Murphy (faixa bónus da edição japonês). Duas das faixas integrantes são a Opening e a Closure, que são na realidade reinterpretações das mesmas faixas narradas por Danny Elfman no cd original. Todas as restantes músicas são interpretadas por bandas ou artistas individuais, de estilos musicais muito variados, que vão desde o Punk-Rock até ao Electrónico. Contudo, toda esta variedade de bandas e estilos musicais utilizadas na recriação da banda sonora não é obrigatoriamente sinónimo de qualidade, pois perde-se grande parte do ambiente e da magia das músicas originais. É óbvio que há músicas que se destacam em relação a outras, sobretudo as de Marilyn Manson, Korn, Rise Against e Amy Lee (dos Evanescence). Passemos agora para uma análise individual das músicas: -Overture - Devotchka. Esta é a música do genérico do filme. Nesta nova versão, é-nos apresentada com uma similitude com as músicas do Folk Russo, ou um tanto gipsy (os estilos característicos da banda em questão) onde encontramos a sincronia entre os mais variados instrumentos É uma música puramente instrumental (tal como a original), e apesar de estar bastante diferente da música inicial, esta é uma faixa bem conseguida, porque consegue captar os vários “humores” da música original, desde o mais animado, ao mais sombrio. -Opening- Danny Elfman. Faixa que serve de epilogo à história. È uma regravação da faixa original, e serve bem como introdução para a história do filme. - This Is Halloween- Marilyn Manson. Esta é provavelmente uma das melhores faixas do cd. Apesar de ser uma adaptação livre da música feita pelo cantor, esta consegue transmitir o sentimento que a música original conseguia. Este transmite-nos um ambiente sombrio, um pouco mais do que a música do filme (bem dentro do estilo de Marilyn Manson), contudo é uma música que podia bem ter feito parte da banda sonora original do filme, pois enquadra-se muito bem. - Jack’s Lament- All American Reject. Um música ligeira, relativamente fácil de se ouvir (apesar da voz do cantor por vezes ser um pouco estranho e desafinada), com um instrumental maioritariamente acústico. Um dos aspectos mais interessantes nesta música é o back-voice, que proporciona alguns momentos cómicos, e que nos conseguem arrancar alguns sorrisos enquanto a ouvimos. - Doctor Finkelstein/In the Forest- Amina. Uma música puramente instrumental. Apesar de esta criar um certo ambiente soturno, que caracteriza bem a cena respectiva do filme, esta música não consegue fazer competição com a original do filme. - What’s This?- Flyleaf. Esta é provavelmente a maior desilusão do cd. Como fã da banda, estava à espera que estes conseguissem recriar melhor esta música, uma das melhores, mais conhecidas e mais animadas do filme. O que a banda se limitou a fazer foi trazer a letra original e interpretá-la dentro do seu estilo característico, esquecendo-se por completo do ambiente a que esta estava relacionada. De uma música animada e emotiva, a banda criou uma nova música depressiva, tanto pela colocação da voz da vocalista, como pela forma como as duas guitarras da banda são tocadas. Em vez desta versão poderia ter sido incluída a versão que os Fall Out Boy fizeram da música em 2006, e poderia ter sido atribuída outra música mais soturna aos Flyleaf, onde eles talvez tivessem feito um melhor trabalho, pois obviamente músicas animadas não são bem o seu estilo... Se fosse noutro contexto, provavelmente a música não soaria tão mal, contudo, no contexto do filme, esta revelou-se um fracasso e uma desilusão. Mas apesar de toda esta carga de desilusão, há que referir que esta também não é a pior faixa do cd. - Town Meeting Song- The Polyphonic Spree. Não sendo apreciador deste estilo musical, não há muito que possa dizer acerca desta música. Contudo, no contexto do cd, penso que é uma música relativamente fraca e deslocada, pois não capta o ambiente necessário. - Jack and Sally Montage- Vitamin String Quartet- Mais uma faixa exclusivamente instrumental (tal como a original). De todas as faixas instrumentais presentes no cd, penso que esta é a melhor, no contexto do filme. Esta seria daquelas faixas que a ser trocada com a original, não iria causar grande transtorno, pois consegue captar bem os “humores”, fazendo muito bem a alternação entre estes com recurso a uma vasta e ria variedade de instrumentos. - Jack’s Obsession- Sparklehorse. Esta sim é a pior faixa de todo o álbum. Quando ouvi esta música pela primeira vez, simplesmente não consegui localiza-la mentalmente na banda sonora, pensei que tinha mudado de cds sem me ter apercebido A música esta definitivamente muito fraca, tanto a nível instrumental, como vocal (não se consegue perceber se quem canta é um homem ou uma mulher, apesar de agora saber que era um homem). Foi das poucas vezes que ao ouvir uma música tive vontade de apagá-la do computador. A música não tem ambiente não tem nada. Foi simplesmente uma muito má escolha da parte dos “organizadores” do cd. Não se recomenda... - Kidnap the Sandy Claws- Korn. Esta sim, é sem dúvida uma das melhores músicas de todo o cd, e uma daquelas pelas quais vale a pena comprar este cd. A música está simplesmente genial. Os Korn fizeram um óptimo trabalho, pegando na essência da música original e dando-lhe o seu toque pessoal, conseguindo este esplêndido resultado. Desde o instrumental, com o sintetizador a criar os sons característicos da música, as fortes guitarras e bateria da banda, e para completar o conjunto em beleza a voz única de Jonathan Davis, que ao alterar a sua voz ao longo de todo a música consegue captar a ideia das várias personagens que a cantavam originalmente. Uma música que consegue captar o ambiente soturno, assustador e animado ao mesmo tempo da original. Recomenda-se profundamente. -Making Christmas- Rise Against. Esta é outra das melhores músicas do cd. Os Rise Against fizeram um pouco aquilo ao que os Flyleaf tentaram fazer, trouxeram o conceito original da música para o seu estilo, mas ao contrário dos Flyleaf, os resultados desta música foram muito mais favoráveis. Uma música bastante mexida e animada que traz um certo sentimento de alegria enquanto se a ouve, provavelmente um sentimento digno de Jack Skellington enquanto criava o seu Natal em Halloween Town. O instrumental está fenomenal, com o toque Punk-Rock dos Rise Against, em que as guitarras e a bateria se fundem para criarem esse ambiente divertido, enquanto que a voz de Tim McIlrath capta as vozes dos vários intervenientes de uma forma divertida. Com certeza uma das razões para se adquirir este álbum. -Nabbled- The Yoshida Brothers. Uma música que noutro contexto, não teria definitivamente resultado no ambiente desta banda sonora. Contudo, e apesar de não ser apreciador deste estilo musical, há que reconhecer que os Yoshida Brothers com o seu estilo electrónico de influências nipónica, conseguiram trazer uma certa animação a esta faixa. Não a posso considerar uma das melhores faixas do cd, nem posso dizer que esta seria uma daquelas faixas que justifica a compra do álbum, contudo tenho que admitir que foi uma reprodução da música original interessante. Pelo menos, é melhor que as outras faixas de inspiração electrónica que foram incluídas no cd. - Oogie Boogie’s Song- Rodrigo y Gabriela. Mais uma faixa exclusivamente instrumental. Não se pode considerar esta faixa propriamente má, contudo também não se pode afirmar que seja boa... Estas dupla pegou na música original e transformou-a numa nova música, completamente diferente da original, com inspirações na música latina (mexicana). Contudo, deixaram para trás a parte cantada da música, o que foi uma má escolha, pois a letra da música é importante para o contexto, e para além disso, essa é uma das partes que tornam a música tão engraçada. Sem a letra, a música torna-se nesta faixa instrumental, que perde por completo a magia da original. Contudo, é uma interpretação interessante da parte da dupla. - Sally’s Song- Amy Lee. Esta é sem dúvida uma das melhores interpretações e das melhores músicas do cd. A vocalista dos Evanescence pegou na música original, deu-lhe o seu toque pessoal, tornando-a ligeiramente mais sinistra, sem contudo perder a magia e o ambiente da música original. A combinação entre o piano e a harpa no final da música foi simplesmente genial, e uma das mais-valias desta música. A outra é sem dúvida a voz da cantora, que consegue cativar qualquer pessoa. Quando Amy canta, podemos sentir a tristeza e o desespero que Sally teria sentido naquele momento. Uma faixa simplesmente imperdivel, e sem dúvida uma das principais razões para se adquirir este álbum. - Christmas Eve Montage- Rjd2. Mais uma adaptação electrónica de uma das músicas originais. Bastante fraca, que não tem ambiente, e que não se insere no contexto da banda sonora. Uma má escolha... - Poor Jack- Plain White T’s. Esta versão da música ficou bastante fidedigna ao original, até fidedigna de mais... Á excepção de grande parte da música ser tocada em guitarra acústica, todo o resto ficou bastante similar à música inicial, não trazendo nada de novo. Contudo é uma música que se ouve facilmente, e para além disso não ficou fora do contexto da banda sonora, pois retracta a tristeza de Jack, e depois o crescer da sua alegria. - To The Rescue- Datarock. Outra adaptação electrónica de uma das músicas. Apesar da sua sonoridade diferente, esta faixa até que consegue captar as ideias proncipais da música original, contudo, a meu ver, não tem um lugar apropriado nesta banda sonora... - Finale/Reprise- Shiny Toy Guns. Esta música tem um inicio realmente perturbador, com todos aqueles “LA LA LA LA, LA LA LA LA”.... E para ser sincero, esse é realmente o momento alto da música... todo o resto é relativamente fraco, uma adaptação que fracassou, sobretudo na última parte, supostamente cantada por Jack e Sally, que não mostra nem metade do sentimento que deveria... - Closure- Danny Elfman. Uma das últimas faixas do cd, e serve de epílogo à história. È uma regravação da original, mas é muito interessante de se ouvir, para terminar em apogeu a história de Jack e Sally. - End Title- The Album Leaf. E para terminar, mais uma música instrumental, que equivale ao genérico final do filme. A música em si, em comparação com as outras músicas instrumentais de estilo clássico, está relativamente fraca. Como música que fecha o cd, poderia ter tido uma abordagem diferente. Contudo, não está completamente mal, e em parte consegue captar aquele sentimento de “paz” final. Apesar disso, continua a parecer uma música de embalar... - Oogie Boogie’s Song (Bónus Track)- Tiger Army. Uma boa faixa de bónus. Apesar de a música em si não estar perfeita, e de a voz do senhor em questão não ser das melhores para cantar a música em questão (é um tanto monocórdica), esta versão da música está relativamente mais agradável do que a oficial do cd (a versão de Rodrigo y Gabriela), porque esta pelo menos é cantada. Com uma certa sonoridade entre o Rock e o Jazz, esta música teria sido uma melhor escolha para integrar o alinhamento inicial do cd, em vez de ser uma faixa bónus do i-Tunes... - Sally’s Song (Bonus Tack)- Scott Murphy. Esta é uma faixa bónus da versão japonesa do cd, e infelizmente ainda não consegui ter acesso a ela. Se entretanto a conseguir encontrar (pois ando desesperadamente à procura dela), prometo alterar este tópico com a sua critica. Ora num âmbito geral o cd até acaba por ser positivo, pois tem algumas faixas que definitivamente merecerem ser aplaudidas. Apesar de o cd perder alguma da magia da banda sonora original, o álbum merece um lugar na estante dos coleccionadores de merchandising do Nightmare Before Christmas Este álbum traz algo novo e refrescante ao mundo deste filme, que é já um clássico do mundo cinematográfico, e que fez este ano 15 anos desde a sua saída. Para qualquer real fã do filme, o cd é um bom empreendimento, pois apesar de, digamos, 60% das músicas não serem tão boas quanto isso, as restantes faixas, como as de Marilyn Manson, Korn, Rise Against ou Amy Lee compensam a sua compra. Para outras pessoas meramente interessadas no cd, bem não aconselho desde logo a sua compra. Tentem fazer o download, ou arranjar o cd de outra forma para primeiro o ouvirem, e depois, se acharem bom o suficiente, comprem-no.
Pontuação:

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal!

Queria só desejar um Bom Natal para todos (ou seja para as poucas pessoas que vão ler isto... tendo em conta o número de leitores que temos...lol), e em particular aqui para os meus dois comparsas do blog, para os meus amigos mais próximos, para a familia, para a minha namorada e para todo o pessoal que conheço. Espero que todos tenham uma quadra bacana, que se divirtam, e que o velho das barbas brancas vos traga montes de prendas.
We Wish you a Scary Christmas, and a Haunted New Year! lol

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Notícias - Música | Paramore

Paramore anunciam um novo álbum para breve
A vocalista dos Paramore, Hayley Williams, informou no seu blog que a banda está de momento a realizar gravações para um novo CD. Hayley declarou que já começou a escrever algumas letras e que se prepara para breve a vinda de um sucessor de Riot!, que deverá sair no próximo verão. Também de acordo com Hayley, a única coisa que mantém a banda afastada das gravações são os DVDs da série de humor britânica Little Britain, que a cantora não se cansa de ver!

Notícias - Música | Silverstein

Silverstein com data para o novo álbum É verdade, já há uma data para o lançamento do novo CD dos Silverstein, o quinto álbum da banda canadiana. De acordo com o site da banda, a data de saída vai ser o dia 31 de Março de 2009. No site remodelado, o grupo anuncia que está fechado há 3 semanas para gravações, e que até agora está muito satisfeito com as músicas gravadas e com a cooperação do produtor Cameron Webb. Quanto ao nome e número de faixas, ainda não há qualquer informação. De relembrar que os Silverstein já disponibilizaram uma música ao público que, em princípio, irá fazer parte do CD. Chama-se Broken Stars e já a tinhamos posto no Megaupload: Silverstein - Broken Stars.mp3

Notícias | Música - 36 Crazyfists

DVD ao vivo de 36 Crazyfists para breve !

Os 36 Crazyfists anunciaram-nos no seu myspace que o concerto a dar pela banda em 9 de Janeiro de 2009, nos Estados Unidos, vai ser gravado para um DVD ao vivo. Ficamos então atentamente à espera desta pérola que se avizinha e, como sempre, a rezar para que algum dia eles venham a Portugal.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Noticias - Literatura | Anne Rice

A autora das Vampire Chronicles desmentiu recentemente no seu site oficial uma notícia que saiu há algum tempo, que dava conta de ,futuro não muito distante, este vir a criar mais uma obra no âmbito dessa colecção, obra essa que apesar se focar na personagem de Lestat, seria de cariz religioso, e traria uma conclusão à série, onde o vampiro protagonista poderia obter a salvação através da religião católica.
Apesar de isto ter entusiasmado alguns fãs e espantado outros, a autora admitiu que uma tal obra não é possível (para ela) de concretizar, isto porque depois da morte do seu marido em 2005 esta ter prometido que não voltaria a escrever sobre vampiros; bruxas ou ouras criaturas mística, pretendendo esta continuar a escrever obras de cariz religioso.
Assim, os fãs que tinham ficado contentes com a ideia, que se desiludam, pois a autora não faz tençoes de levar o projecto avante.
Aqueles que tinham ficado espantados e mesmo irados, alegrem-se!
Aquin fica o link para o post que a autora deixou no seu site oficial.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Noticias - Cinema | Tim Burton - Dark Shadows:

Foi avançada por Tim Burton e Johnny Depp uma suposta data para o inicio das filmagens do outro projecto de ambos (actualmente estão a trabalhar na reedição de Alice no País das Maravilhas), Dark Shadows. O filme é baseado numa série dos anos 60, e roda em torno de figuras de terror como vampiros, bruxas, fantasmas, zombies, lobisomens, etc...
Em principio, a partir da segunda metade de 2009 (após terminarem as filmagens de Alice no País das Maravilhas) começarão as rodagens do filme na cidade de Londres. O filme deve estrear algures em 2011.
Dark Shadows será produzido pela companhia de Johnny Depp, a Infinitum-Nihil, e como roteírista doi escolhido John August, o mesmo roteirista de Big Fish e Corpse Bride.
Em principio, Depp irá representar Barnabas Collins (interpretado na série original por Jonathan Frid) , o vampiro patriarca da série.

Noticias - Cinema | Tim Burton - Alice no País das Maravilhas:

São já conhecidos mais dois nomes que irão figurar na nova adaptação do filme: Em primeiro lugar Michael Sheen (o Lucian de Underworld) no papel do Cheshire Cat; e depois Matt Lucas (mais conhecido pelos seus papeis na série britânica de comédia Little Britain) nos papéis de Tweedledee e Tweedledum. Esperemos que mais notícias sejam lançadas rapidamente sobre o filme, que nos está a despertar o interesse (quanto muito, pelo realizador). Também de Tim Burton está prevista, em pincipio para 2009 um remake do seu antigo filme Frankenweenie.

Música | Skillet

Video da Comatose, de Skillet No seguimento da notícia anterior, disponibilizamo-vos aqui um dos vídeos dos Skillet, presente no recente DVD da banda, Comatose Comes Alive. A música é a Comatose e está mesmo muito boa, pelo que vos aconselhamos do fundo do coração a que a ouçam e vejam o vídeo imediatamente.
Recomendamos aqui mais alguns vídeos incluídos no DVD. Basta carregarem gentilmente no respectivo nome de cada música. Se procuram mais vídeos que não estão no nosso blog, podem encontrá-los facilmente aqui.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Música | Skillet

Skillet lançam no mercado novo DVD/CD ao vivo Há cerca de um mês os Skillet anunciaram o lançamento de um novo DVD/CD ao vivo, intitulado Comatose Comes Alive. Nele estão incluídas as 15 músicas que a banda tocou num concerto no Tennessee, incluído na tour Comatose, além de 5 acústicas e um b-side. O DVD tem recebido críticas muito boas (4/5 estrelas em alguns sites). Até agora apenas tivemos acesso ao CD, que na nossa opinião está bastante bom, e já fizemos obséquio de o meter no Megaupload - Link. Ficam aqui as críticas de alguns sites a este Comatose Comes Alive: Melodic.net ; JesusFrekHideout.com .
Fica também aqui o alinhamento do CD: 1 - Intro 2 - Comatose 3 - Whispers In The Dark 4 - Collide 5 - Forsaken 6 - The Older I Get 7 - The Last Night 8 - Better Than Drugs 9 - Those Nights 10 - Yours To Hold 11 - Rebirthing 12 - My Obsession 13 - Angels Fall Down 14 - Savior 15 - Best Kept Secret 16 - Live Free Or Let Me Die (b-side) 17 - Rebirthing (Acústica) 18 - Yours To Hold (Acústica) 19 - The Older I Get (Acústica) 20 - Whispers In The Dark (Acústica) 21 - Say Goodbye (Acústica) Megaupload

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Notícias - Música | Seether

Novo vídeo dos Seether Os Seether disponibilizaram-nos um novo vídeo no dia 13 de Novembro, da música Breakdown. A música é razoável (parece mais Staind do que outra coisa) e, como tal, já metemos o vídeo disponível no nosso blog. Infelizmente, a banda também anunciou o início de uma nova tour com os Nickelback. Esta dupla demolidora vai arrasar com os Estados Unidos nos inícios de 2009.

Notícias - Música | Silverstein

Novo álbum de Silverstein em preparação
Tal como o título indica, os Silverstein anunciaram no seu site que os próximos meses vão ser dedicados exclusivamente à gravação de um novo CD, que deverá sair na Primavera de 2009. Este vai ser produzido novamente por Cameron Webb, o produtor de Discovering the Waterfront. Ainda não se sabe, no entanto, nem o título do álbum, nem o número de faixas que vai ter. A banda adianta também que voltará aos concertos em Fevereiro (venham lá a Portugal!!!).

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Noticias - Cinema | Tim Burton - Alice no País das Maravilhas:

Saiu no site Omelete a primeira imagem da caracterização de Johnny Depp, no novo filme de Tim Burton, Alice no País das Maravilhas (2010). A personagem a ser representada por este é o, ligeiramente louco, Chapeleiro. Aqui fica a imagem. Diga-se de passagem que mais uma vez a caracterização está genial, não ficando atrás da de filmes como Eduardo Mãos de Tesoura ou Sweeney Todd.

Noticias - Cinema | Twilight:

Para os fãs, hoje é data da saída oficial do filme nos E.U.A.
Na Internet já existem disponiveis criticas acerca do filme, desde as que vangloreiam o filme até às que o definem como um romance adolescente sem conteúdo.
Deixamos aqui links de algumas dessas criticas, para quem quiser ter um ideia:
-http://www.variety.com/review/VE1117939072.html?categoryid=31&cs=1 -http://www.aintitcool.com/node/39154 -http://www.dvdtalk.com/reviews/35506/twilight/ -http://www.dvdtalk.com/reviews/35505/twilight/

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Noticias - Cinema | Silvester Stallone:

Novo Filme de Stallone:

Sylvester Stallone vai dirigir e estrelar The Expendables (Os Descartáveis) para a produtora Nu Image/Millennium Films (a mesma de John Rambo).

O roteiro, também de Stallone, tem como base a seguinte premissa: um grupo de mercenários assume uma missão para derrubar um ditador na América do Sul.

Os outros "descartáveis" já confirmados são nada mais nada menos do que os astros de ação: Jason Statham e Jet Li.

As filmagens começam em fevereiro na Costa Rica e Louisiana.

Vamos ver o que vai sair desta nova fase da carreira de Stallone após uma fase de menor fulgor na segunda metade dos anos 90 e que durou até ao regresso de Rocky Balboa.

Notícias - Música | Paramore

Já que estamos numa de Twilight, fica aqui a notícia de que os Paramore lançaram um videoclip da sua nova música, que faz parte da Banda Sonora do filme. A música intitula-se Decode e é gira e o videoclip está já disponível no nosso blog: PS: Os Nickelback lançaram um novo CD. Fujam!!!

Noticias - Cinema | Twilight:

Entrevista a actores da adaptação do Twilight In: http://www.scifi.com/sfw/interviews/sfw19827.html

Kristen Stewart, did you know about the Meyer books before the film came about? Stewart: I didn't. I'd been working. I didn't go to high school. I did home school for high school, and I stick to the Classic Literature section in Borders and I don't really venture from there. So I don't know what sort of rock I was living under, but, no, I hadn't heard of them.
Is it true that you and [director] Catherine Hardwicke knew immediately from his audition that Robert was the right guy to play Edward? Stewart: Not to discredit anyone who came in to read for the part, and I wish I had a more articulate way to put it, but Robert came in and he wasn't just playing the strikingly handsome vampire. Deep down, I could see the pain in him. And he looked at me for real. He wasn't just auditioning. He was present. He was there. We could see each other. That's what needs to be in the movie.
Give us a feeling for what it was like on set. Was it an easy shoot? A tough one? How complicated were the stunts and the green-screen sequences? Stewart: It's funny, because it's kind of broken up into parts. There's a very quaint, quiet, progressively building love story of watching two people get to know each other, and then the next part of it is a really, really dire life-and-death action movie. And we did not shoot in sequence at all. We were jumping all over the place. We also had to wait for the weather constantly, because in Portland it changes every five minutes. It all kept you on your feet, which is good. I try to keep my head down and not pay attention to the technical aspects of filmmaking, because it just takes me out of it a little bit. The other thing is that this never started out to be a big movie. We didn't have tons and tons of money to do all these great effects and green screen and stuff like that. So most of it was real. I did maybe a day of green screen. Most of it was in-camera. Most of it was real makeup. We had this thing called the Magic Carpet, so it wasn't CGI, watching [the vampire characters] walk fast like that. They were on this thing going like 40 miles per hour. So that was actually kind of cool. It wasn't boring because it was all real.
What did Catherine Hardwicke bring to the table as your director? Stewart: Catherine's really a cuckoo bird. She's got an energy like no other person I've ever met before. She's very, very present. She doesn't leave you alone. You don't ever feel like you have to go through this by yourself. If anything, she does not lack enthusiasm. This is her life. She works 24-7. This was her life for like a year. So I've built quite a nice relationship with her. It was really good. It was very collaborative. We all had a lot of control. We didn't feel like we were being told what to do. We were all in it together.
This little movie you shot in Portland has exploded into something much bigger. Suddenly there are big expectations. What are your thoughts on what's happening with Twilight? Stewart: There's nothing to be said about that. I hate this term, but it is what it is, and there's nothing I can do. My job is done. I'm really the vessel for these girls. They're obsessed with Edward's character, but everyone sees Bella as themselves because they live the book through her. So I'm not expecting to appease everybody. I know that there's going to be a lot of people who are like, "What! This is just wrong!" because they covet the book so much. But it's fine. Overall, I think the movie is pretty good.
You've said that you haven't read New Moon yet. Have you seen a script adaptation yet? Stewart: I haven't read a script.
From the outside looking in, it appears that you lean more towards independent features than mainstream Hollywood films. Is your plan to continue doing that? Stewart: The one thing about Twilight is it's not a Hollywood picture, and I never would have done if it was, because they're empty and I would be terrible in them. I can only do films that I feel very much compelled to do and only play characters that I feel a responsibility to and for. I will never, ever do a film if I'm not, for whatever reason, thinking it should be something that people should see or something that I feel like I need to live through. There aren't many studio films that come along that ... I'm not bashing anybody, but I feel that a lot of time you have these frames of films. It's a great idea and they pour a bunch of money into [it] and it's like, "Wait! But it's not an actual movie." You just have a general idea, and that's what comes out. It's either really trite and cliché and boring and uninteresting. So I don't think in terms of how big the movies are going to be or if it's Hollywood or independent. I just want to work with the people that inspire me, and I want to be the characters that I feel responsible for.

Robert Pattinson, you'd not read the books prior to becoming involved with Twilight, and you had no way of knowing that even as you shot the film it was emerging as a phenomenon. How strange has it been to be in the eye of the storm? Pattinson: It gets stranger and stranger every day, at the moment. I was literally completely and utterly ignorant until the last day of shooting of what it really was. Even the budget didn't reflect that kind of phenomenon that it is now. It wasn't that kind of $200 million budget movie. It was a relatively low-budget thing. So I literally had no idea it would get this kind of attention.
Why are so many people so passionate about Twilight? Pattinson: I think that for a lot of the fans of the book it's become a kind of cult now that they like defending. Other young people want to join it because they feel like they're missing out on something. I think it's a rolling stone gathering more and more people with it. I don't know for sure. I can't really tell you. What I always thought about it when I read the book was that it seemed like Stephenie Meyer completely believed that she was Bella, and so in a lot of ways, when you're reading it, it seems uncomfortably voyeuristic, like you're reading somebody's fantasy. And after meeting Stephenie Meyer it's absolutely not the case. But I really, really thought, when I was going to meet Stephenie, that it was going to be a very strange experience, with her thinking that I was a character. I think that's one of the reasons, that it's just such an intimate thing that people can really belong to. It's just one these rare things that everybody wants to have a piece of.
What do you remember of your audition with Kristen Stewart? Pattinson: I didn't even know I was doing a reading when I went into the audition. So I went in thinking one thing, and then Kristen was already there and she had already done readings with tons of other people. As well as doing this performance, which I really wasn't expecting, she was also a little bit jaded. I think she'd done about 10 readings that day. I was kind of intimidated by what she was doing. I was stunned because it was so different from what I was expecting. And I guess it never really changed the whole way through, which kind of works, just in terms of the story, me having to be the powerful one but being intimidated by her. The relationship built from that. It was always a struggle for me to say things to her in scenes. Everything seemed sort of strained and, weirdly enough, it came out looking right. Almost from day one there was just something which worked, but it was a completely unorthodox way of going at it. We really weren't trying to act like we were really in love with each other right from the beginning. It was more about trying to intimidate each other and showing how much we didn't care about the other person, which I guess worked. In a lot of ways that's how long-lasting relationships work.
How pleased are you with the finished film? Pattinson: I liked what [screenwriter] Melissa Rosenberg has done, which is make it a much more actiony-based film, but [she] managed to keep in a lot of the intimacy as well. It's a really good adaptation. Virtually every scene I did was with Kristen, and I really liked working with her, so I hope that translates. I never watch my stuff, so I don't know. But I really tried to go out of my way to make it not another cash-in on one of these teen-novel adaptations, which I think even 6-year-old children are sick of and know the only reason are being made is for money. I thought the core of Twilight could really be made into an interesting film, and I tried to do it as honestly as I could and as seriously as I could. And I hope it turns out all right.
A sequel based on the second book, New Moon, is already in preproduction. What from that book are you eager to see on screen? Pattinson: New Moon, out of the series, was my favorite one, though Edward is hardly in it. But I tried to set up a performance which would last the three movies without me getting bored of it. He becomes such a different character in the later stories, and I love that, and tried to allude to that in the performance in this one. He's kind of snappy, and there's a buried anger underneath this whole layer of being a gentleman. There's frustration and just a lot of self-loathing, which I liked about the character. I like that in the second one he's literally suicidal. Seeing this perfect being be totally suicidal will be very interesting to play.

Entrevista a Daniel Craig (James Bond)

O site Omelete entrevistou o actor Daniel Craig, nesta podemos ler várias informações sobre como é interpretar James Bond e do novo filme do herói Quantum of Solace.

É impressão minha ou é você mesmo fazendo quase todas as cenas de ação? Este filme foi mesmo mais pesado, do ponto de vista físico?

Sabe, aprendemos muito quando fizemos Cassino Royale. Eu com certeza aprendi e a equipe de dublês também aprendeu quais são os meus limites, até aonde eu poderia ir. Acho que estamos ficando bons nesse negócio de fazer minha cara aparecer mais. Trabalhava intensamente com uns quatro ou cinco caras muito talentosos, lutadores, ginastas, acrobatas. E, por sorte, eles eram muito parecidos comigo. Eu tentei ficar tão bem fisicamente quanto eles - e os caras são muito bem preparados - e daí fiz o máximo de cenas possível, mostrando para o público que era eu mesmo. É isso o que queríamos. Não quero que os espectadores que estão vendo uma cena de ação fiquem pensando "Ih, nem é ele."

As cenas de ação neste filme me pareceram muito mais perigosas do que no anterior, principalmente por causa de todo o fogo na seqüência final. Teve alguma cena que te botou medo?

Não. Com medo, não. Tremia um pouco, mas é mais pelo nervosismo de fazer a coisa da melhor maneira possível, principalmente porque só quero fazer essas coisas uma vez. Se vou ter que pular de um telhado para o outro, que seja uma vez só. É isso que eu coloco na minha cabeça. Nós ensaiamos muito e no caso da seqüência com fogo, nós fomos até um lugar em que estávamos totalmente seguros, com roupas à prova de fogo e chegamos o mais perto possível das chamas, para que fôssemos nos acostumando ao calor. Estávamos cobertos de um tipo de gel que retarda as chamas e usei até mãos de borracha porque ia quebrando as coisas no meu caminho. E claro que o tempo todo tem bombeiros ao seu redor, que esperamos jamais tenham de trabalhar [risos]

Imagino que você tenha visto os outros filmes da série quando era moleque. Quando se tornou o Bond, havia coisas lá que você queria manter e outras que você gostaria de mudar?

Mark e eu tivemos muitas conversas longuíssimas quando começamos a fazer esse filme. Somos grandes fãs dos Bonds antigos, aqueles criados nos anos 60, porque eles tiveram uma influência direta no cinema. Uma das grandes mudanças que os filmes do 007 trouxeram foi rodar nas locações. Isso era algo raro naquela época. O mais comum em Hollywood era fazer nos estúdios, construindo por lá lindos cenários, mas daí quando você via o Bond no Japão, ele estava no Japão de verdade. E era isso que nós queríamos fazer neste filme, criar esse sentimento que te transporta para os lugares. E ainda adicionar um pouco do estilo que eles desenvolveram lá atrás. O clima daqueles longas eram estilizados. Você pode dizer que agora estamos pegando pesado na realidade, mas acho que este Bond é bastante estilizado e adoro o fato de que isso remete àquela passado.

Falando das locações, imagino que haja muitos lugares que você gostaria de ir. Você pode citar alguns.

Por causa da facilidade que é viajar hoje em dia, há poucos lugares que as pessoas ainda não conheçam. O que nós tentamos fazer neste filme foi escolher lugares onde as pessoas normalmente não vão a turismo e fingir que estávamos lá, que é o que acontece com o Panamá que serviu de cenário para o Haiti e vários lugares da América do Sul.

Voltando à sua pergunta, eu consigo listar dez lugares que eu gostaria de ir. Mas pensar em dez lugares para levar uma aventura do 007 é algo completamente diferente porque envolve toda uma logística. Mas se tivéssemos ido para a África seria ótimo. A Ásia também é linda. Adoraria ter ir para a China ou Hong Kong, isso seria fantástico.

Você já falou em outras ocasiões que este filme é o desfecho da aventura anterior, mas já tem gente dizendo que ele se parece mais como a segunda parte de uma trilogia. É possível que os temas destes dois primeiros filmes levem a um terceiro ou vocês imaginam o próximo como algo completamente diferente?

Eu acho que fechamos a história. Acabamos com as pontas soltas que eu pessoalmente gostaria de acabar, que é a história da Vesper, e também solidificamos as relações que são importantes, como o Felix e a M, deixando claro onde é o lugar deles neste mundo. Agora acho que temos um universo estabelecido onde podemos fazer o que quer apareça nas nossas cabeças. E eu acho isso extremamente animador.

Na minha cabeça não há trilogia porque devemos fazer algo diferente agora. Sejamos sinceros [risos] nós sabemos que temos muito a explorar. Tem a Moneypenny, tem o Q e vários outros personagens que podemos pensar em trazer.

Meus instintos sempre estiveram om essas pessoas que têm perguntado onde estão Q e Moneypenny. Mas é preciso dar esses papéis para bons atores, se você der pra qualquer um, mostrar como era o personagem e perguntar se consegue fazer igual, não tem a menor graça. Eu quero reinventar esses personagens e é por isso que eu adoraria, se tivermos a oportunidade de fazer mais um filme, de ver pessoas muito talentosas nesses papéis.

Você acha que os ternos do Tom Ford ajudaram a te dar o visual do Bond?

Ele é um alfaiate clássico-moderno. Eu não sou grande entendido no assunto, mas sei que quando você coloca um bom terno você se sente bem. E tinha algo nessa coleção que ele criou que eu acho que encaixa perfeitamente nesse Bond, Essa é a minha opinião. Ele trabalha com linhas clássicas, mas sempre enxaixa um detalhe que faz toda a diferença.

É divertido destruí-los?

É uma pena. Algo muito triste mesmo.

Quando ferido - ou magoado - o Bond não deixa isso barato. E você?

Ele deixa. Acho que ele deixa. Esse é um erro. Tem muita gente achando que neste filme ele é movido pela vingança, mas não é. Está tudo no título, Quantum Of Solace [que nós aqui no Omelete traduziríamos como "A medida do sofrimento"]. É isso que ele está procurando. Ele só faz o seu trabalho. Ele não está atrás de uma vingança. Ele pode estar um pouquinho mais bravo do que antes [risos] mas é meio que por aí mesmo. O que conta é que no final ele tem a chance de pegar o cara - não os chefes - que é o verdadeiro responsável por acabar com o amor da sua vida e ele diz não.

Tá, mas e você, perdoa?

Não acredito em vingança.

Você chegou para este filme mais confiante depois do sucesso do trabalho anterior?

Não. Olhando para trás, parece até que estou inventando isso, mas superei isso há muito tempo. Toda essa pressão passou quando estávamos nas Bahamas filmando Cassino Royale. Nós tínhamos um bom filme. Quero dizer, a equipe era boa, tínhamos bons atores, um bom diretor. Naquele momento, não há mais nada que você possa fazer para melhorar as coisas. Então, toda a pressão que existia, eu simplesmente deixei de lado. Quando chegamos à premiere em Londres, as pessoas me perguntavam se eu estava me sentindo vingado por tudo o que disseram antes e a verdade é que eu não estava sentindo nada. [risos]

Eu acho que temos um grande filme. Eu não tenho motivos para dar para trás. Nunca quis me envolver nesse tipo de discurso, mas temos as mesmas pressões. Talvez de uma maneira diferente já que estamos vindo de um sucesso. Graças a deus que isso está acontecendo. Já imaginou como seria isso aqui se fosse o contrário? É óbvio que a pressão é diferente, mas ela existe. É um filme de 200 milhões de dólares. Não dá para imaginar uma coisa desse tamanho sem uma pressão em cima.

Tenho uma curiosidade, quando você está em um set de filme como este há espaço para improvisação ou é tudo milimetricamente estruturado?

Tem muita improvisação. Muita mesmo. Digo, claro que os pulos que eu dou não são improvisados [risos] Se eu for pro lado errado vou ahhhh! [como se estivesse caindo - mais gargalhadas] Isso ia ferrar tudo, mas tem alguns diálogos que você muda uma fala meio que sem pensar. Não sou Robert DeNiro, acredite, não vou pirando a cada take. Mas se estou fazendo três ou quatro tomadas acabo mudando uma fala de vez em quando até para ficar mais fluido, sabe?

Este papel é incrível, mas cobra seu preço já que demanda muito do seu tempo. Sobra espaço para outras coisas que você realmente quer fazer?

Eu fiz outros filmes desde que terminei o último 007: um pequeno chamado Flashbacks of a Fool que saiu [nos Estados Unidos] há alguns dias sem fazer muito barulho e um outro chamado Defiance, que será lançado no fim do ano. Eu continuo lendo roteiros. Bons scripts são difíceis de se encontrar, então você tem de ficar o tempo todo procurando por eles.

Você falou de Defiance, que algumas pessoas acreditam ter cheiro de Oscar. Para quem não conhece a história, você pode falar um pouco do seu papel e como foi trabalhar com Edward Zwick (Diamante de Sangue, O Último Samurai)?

Foi ótimo. Ed me mostrou o roteiro dizendo que é um história pouco conhecida ambientada na Bielo-Rússia durante a Segunda Guerra Mundial sobre quatro irmãos que organizam uma resistência contra o exército alemão e também contra a população local que está ajudando os nazistas. Existe essa floresta entre a Bielo-Rússia e Lithuânia que é enorme e impenetrável até hoje. Eles entram lá e armam atos de vingança e então formam uma sociedade e sobrevivem quatro anos e salvam 1500 pessoas, criam escolas, sinagogas, fábricas. É uma ótima história e ele me mostrou e convidou para ser um dos irmãos e eu aceitei.

Com um tema desses você deve ter feito muita pesquisa para se preparar para o papel. Como você trata um projeto desses, como é o seu processo?

Na verdade, trato todos da mesma forma. Se tem pesquisa a ser feita, eu vou trabalhar. Se não tem, vou para o pub. [risos]

In:http://www.omelete.com.br/cine/100016276/Omelete_Entrevista_Daniel_Craig_.aspx

Notícias - Música | Twilight:

Relacionado com o outro anterior, já se encontra dísponível a banda sonora original do filme Twilight. O alinhamento escolhido foi o seguinte: 1- "Supermassive Black Hole" (Muse) 2- "Decode" (Paramore) 3- "Full Moon" (The Black Ghosts) 4- "Leave Out All The Rest" (Linkin Park) 5- "Spotlight" (Twilight Mix) (Mute Math) 6- "Go All the Way (Into the Twilight)" (Perry Farrel) 7- "Tremble for My Beloved" (Collective Soul) 8- "I Caught Myself" (Paramore) 9- "Eyes on Fire" (Blue Foundation) 10- "Never Think" (Robert Pattinson) 11- "Flightless Bird, American Mouth" (Iron & Wine) 12- "Bella's Lullaby" (Carter Burwell)
Sinceramente ainda não ouvi o cd, mas as expectativas para o fazer também não são muitas... Conhecendo as playlists que a autora foi publicando para cada livro, a respeito do Twilight, penso que poderia ter sido escolhida uma banda sonora melhor (pelo menos de bandas como Muse, havia músicas melhores, e que se enquadravam melhor no ambiente do filme, mas enfim...), contudo, mais uma vez o digo, ainda não a ouvi não possor fazer comentários.

Noticias - Cinema | Twilight:

Para os leitores Portugueses que são fãs das recentes obras da escritora Americana Stephenie Meyer, sobretudo do Crepúsculo (Twilight), há uma data a registar nas vossas agendas, 4 de Dezembro de 2008, pois é a data que a sai em Portugal a adaptação cinematográfica desse mesmo livro. Nos E.U.A. a data de lançamento do filme é já daqui a alguns dias, a 21 de Novembro, contudo, deste lado do Atlântico, teremos de esperar mais alguns dias. O filme conta com um elenco em grande parte desconhecido, à excepcção de personagens de Edward Cullen, que é representada por Robert Pattinson (o Cedric Diggory de Harry Potter e o Cálice de Fogo), ou a de Esme Cullen, interpretado por Elizabeth Reaser (que apareceu na série Anatomia de Grey, em que representava o papel de "Ava", uma mulher grávida que após um acidente perdeu a memória). Fora estes, e outras pequenas participações, grande parte dos actores são maioritariamente desconhecidos, inclusivé a actriz Kristen Stewart, a desempenhar o papel de Bella Swan. Esperamos ansiosamente a saída deste filme em Portugal, apesar de pelo que os trailers nos permitiram ver, o filme possa vir a ser uma desilusão... Vamos esperar para ver. Para verem o trailer do filme, é só carregarem aqui.

Nithmare Revisited Widget:

Para todos os interessados, e para quem ainda não conhece, incluímos no fundo da nossa página um pequeno widget que permite a todos verem pequenos excertos das músicas da mais recente reedição da banda sonora do filme The Nightmare Before Christmas, que conta com a participação de grandes nomes do mundo da música actual como Rise Against, Amy Lee (Evanescence), Jonathan Davis (Korn), Marilyn Manson, Flyleaf, entre muitos outros . Esperemos que apreciem este cd como nós apreciamos, e prometemos para um futuro próximo uma crítica a este mesmo cd.

Noticias - Cinema | Dragon Ball

Podem ver em cima um cartaz de Dragonball, adaptação da manga e animê ao cinema, apresentado numa feira no Japão.

James Wong (Premonição) dirige para a Fox a partir de roteiro do próprio. A produção é de Stephen Chow, actor e diretor de Shaolin Soccer e Kung-Fusão.

A estreia acontece em 3 de abril de 2009.

Mais imagens em aqui.

Noticias - Cinema | Receita de Bilheteira desta semana nos Estados Unidos (6º; Sábado e Domingo) in Box Office Mojo

Esta semana Semana Passada Title (click to view)StudioWeekend Gross% ChangeTheater Count / ChangeAverageTotal GrossBudget*Week #
1 NQuantum of SolaceSony$70,400,000-3,451-$20,400$70,400,000$2001
2 1Madagascar: Escape 2 AfricaP/DW$36,130,000-42.7%4,065+9$8,888$118,018,000$1502
3 2Role ModelsUni.$11,710,000-38.9%2,798+6$4,185$38,137,000$282
4 3High School Musical 3: Senior YearBV$5,879,000-35.8%3,202-262$1,836$84,392,000$114
5 4ChangelingUni.$4,247,000-41.4%1,896+41$2,240$27,625,000$554
6 5Zack and Miri Make a PornoWein.$3,200,000-49.0%2,210-525$1,448$26,519,000$243
7 6Soul MenMGM/W$2,428,000-55.1%2,048+4$1,186$9,449,000-2
8 9The Secret Life of BeesFoxS$2,400,000-22.3%1,449-32$1,656$33,689,000$115
9 7Saw VLGF$1,790,000-56.0%2,002-827$894$55,403,000$10.84
10 8The Haunting of Molly HartleyFree$1,649,000-50.3%1,587-989$1,039$12,695,000-3
11 11Beverly Hills ChihuahuaBV$1,538,000-38.9%1,617-742$951$90,837,000-7
12 10Eagle EyeP/DW$1,538,000-39.5%1,214-193$1,267$98,813,000$808

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Noticias - Cinema | Tim Burton - Alice no País das Maravilhas

Tim Burton realiza uma nova versão de Alice no País das Maravilhas:
O realizador Tim Burton foi escolhido há alguns meses para fazer uma nova reedição da famosa história de Lewis Carrol, Alice nos País das Maravilhas. Contudo, o filme não irá ser realizado à imagem dos antigos filmes do realizdor, este vai apoiar-se na tecnologia de captura de movimentos para criar, em principio um filme em 3-D (o que na carreira deste é algo recente, não há muito tempo a sua obra-prima The Nightmare Before Christmas foi também reeditada em formato 3-D).
Há já algumas pessoas confirmadas para o elenco, das quais constam os veteranos Johnny Depp e Helena Bonham Carter. Para além destes há ainda nomes como Alan Rickman, Christopher Lee e Anne Hathaway. Para representar o papel de Alice foi escolhida uma estreante Mia Wasikowska. Para o restante elenco até agora confirmado, aqui fica o link para o Imdb.

Noticias - Literatura | Dracula, The Undead

Nova Sequela para Drácula de Bram Stoker? Segundo uma noticia do site The Guardian, algures em Outubro de 2009 deverá sair uma nova sequela da famosa obra-prima de Bram Stoker, Drácula. A ser escrita por um "sobrinho afastado" do autor Irlandês, Drake Stoker, e por um Historiador especialista em Drácula, Ian Holt, com base nalguns manuscritos inicialmente descartados por Stoker, a obra decorrerá em 1912, alguns anos após a "aniquilação" do conde, e contará com a presença de personagens como o famoso Dr. Seward e ainda Quincey Harker (o filho dos protagonistas Jonathan e Mina Harker). Para além disso, está já marcada uma adaptação para o cinema dessa mesma obra. Esperamos anciosamente pela saída deste livro, para saber se será uma obra fidedigna à original. Entratento para todos aqueles que quiserem ler a reportagem do The Guardian, é só carregarem aqui.

Noticias - Música | Senses Fail:

Novo Video de Senses Fail: Finalmente tivemos acesso ao video do novo single de Senses Fail, Family Tradition. Para quem estiver interessado, aqui está. Esperemos que gostem.

Watch more YouTube videos on AOL Video

Noticias - Música | Amy Lee:

Entrevista com Amy Lee: A vocalista dos Evanescence, Amy Lee, deu recentemente um entrevista ao site The Gauntlet, onde fala do seu mais recente projecto, a reedição de Sally's Song para o recém lançado Nightmare Revisited, e da emoção que foi para ela ter o direito de recriar a música livremente. A artista fala ainda do que poderá vir a ser o seu futuro, ponderando até uma carreira a solo. Para todos os interessados em lerem a entrevista, basta carregarem aqui.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Notícias - Música | Zebrahead

Novo videoclip de Zebrahead, da música Hell Yeah
A banda Zebrahead lançou um novo vídeo, desta vez da música Hell Yeah!, o segundo do CD Phoenix - saído em Agosto de 2008 - depois do da Mental Health. Não se enganem pelo aspecto de barraqueiros dos membros da banda, as músicas são giras. Vejam-no à vontade:

Notícias - Música | Eyes Set To Kill

Eyes Set To Kill lançam video de Darling Como o título indica, o grupo Eyes Set To Kill disponibilizou ao público mais um videoclip, desta vez da música Darling. Recomendamos que o vejam caso gostem deste género de música, apesar de o termos achado extremamente negro e perturbador. Como seria de esperar, o video já se encontra disponível no nosso blog. Enjoy:

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Notícias - Música | Flyleaf

Entrevista ao guitarrista dos Flyleaf, Sameer Bhattacharya
O guitarrista dos Flyleaf, Sameer, foi entrevistado no site The Gauntlet, onde fala sobre o próximo álbum (deve sair no próximo ano), abordando também o Halloween e o filme Nightmare Before Christmas, de Tim Burton - a banda foi convidada a fazer uma versão da música da banda sonora original do filme, chamada What's This, e que foi incluída no cd Nightmare Revisited, saído a 30 de Setembro. Podem ler a entrevista aqui mesmo.

Notícias - Música | Silverstein

Silverstein lançam nova música no site oficial da banda Para a alegria e delírio dos fãs, a banda Silverstein lançou um demo de uma nova música que deve fazer parte do álbum em preparação para sair na Primavera de 2009. Chama-se Broken Stars e deixa água na boca para o futuro trabalho da banda. Obviamente que, como pessoas extremamente competentes que somos, já a disponibilizámos para os nossos fiéis seguidores. Sem mais paleio, saquem-na daqui: Silverstein - Broken Stars.mp3

Literatura: Carmilla, de Joseph Sheridan Le Fanu:

Carmilla é um romance da autoria de Joseph Sheridan Le Fanu, lançada originalmente em três partes nas edições de Janeiro, Fevereiro e Março da revista The Dark Blue no ano de 1872. Esta obra insere-se no contexto da literatura Gótica Vitoriana, ou seja, encontramos nesta obra todo aquele conjunto de ambiente soturno, obscuro, misterioso e esotérico. Relativamente compacta (na edição a que tivemos acesso, traduzida para Português, o livro tinha cerca de 111 páginas[i]) e com uma prosa de fácil leitura (apesar do seu vocabulário cuidado e da construção típica do estilo gótico), a obra conta a história de uma família, um viúvo Inglês reformado do serviço militar austríaco e a sua filha, Laura, que residem num castelo na Styria. Depois de uma breve descrição sobre um pesadelo que Laura teve em criança (com a idade de 6 anos) em que sentia uma presença feminina no seu quarto, que após se deitar com ela, fugia para debaixo da sua cama, mas quando a sua ama investigava esse espaço, ele estava vazio. Contudo, Laura ficava com a impressão de ter sido mordida no peito, apesar de não apresentar marcas evidentes. A história volta depois ao tempo “presente”, quando Laura tem já 19 anos, onde certo dia durante um passeio, Laura e seu pai são confrontados com desastre de uma carruagem, onde viajavam uma condessa e a sua filha, junto com toda a sua comitiva. Depois de serem resgatadas e após um breve dialogo, a Condessa consegue apelar ao cavalheirismo do pai de Laura de maneira a que este aceite a sua filha como hóspede, afirmando que necessita de partir com celeridade para uma longa viagem, a qual a sua filha não se encontra em condições de realizar, prometendo voltar alguns meses mais tarde para a reaver. Nesse momento, a família conhece Carmilla, uma jovem extremamente bela e atraente, apesar do seu aspecto abatido e adoentado. A história propriamente dita começa a partir deste acontecimento, com a descrição da crescente aproximação entre Laura e Carmilla, que se tornam amigas íntimas (ambas se reconhecem de um sonho que supostamente teriam em comum da sua infância) apesar dos estranhos hábitos de Carmilla (muitas das vezes encontra-se soturna e calma, mas por vezes tem explosões de raiva, e uma das coisas mais invulgares, é que a rapariga dorme grande parte do dia, e só sai do seu quarto quando este já vai avançado), e que por vezes se confrontam com grandes momentos de tensão sexual, sempre despoletadas por Carmilla (quanto à protagonista, esta afirma sentir–se: “inexplicavelmente atraída por aquela jovem estranha e bela, [...], mas havia também qualquer coisa de repulsivo [...][ii]). No seguimento, começa a aparecer nas redondezas uma “febre” que acaba por ceifar a vida de vários habitantes das aldeias circundantes, e que numa última instância acaba por ameaçar a vida da própria protagonista. A obra vai progredindo num crescente de acontecimentos, emoções e tensões até atingir o seu clímax nas páginas finais do livro e no seu desfecho (final este que virá a tornar-se numa espécie de final cliché, que pode ser encontrado em grande parte das futuras histórias de vampiros, inclusive em "Drácula", de Bram Stoker). Na sua época, este livro acabou causar alguma polémica, não tanto pelo seu conteúdo vampírico (pois este tipo de temáticas era comum na literatura gótica) mas mais pela aproximação e pelo ligação lésbica existente entre as duas principais personagens femininas, Laura e Carmilla. Esta foi a forma encontrada pelo autor de criticar a sociedade aristocrática da época (apesar de Laura ser da burguesia, no decorrer da história são deslindadas as origens aristocráticas de Carmilla, como Mircalla, Condessa de Karnstein), que tanto condenava as relações homossexuais, apesar de estas estarem presentes nos “bastidores” da sociedade da época.[iii] Sendo uma das primeiras obras de vampiros a serem lançadas (tendo sido antecedida pela obra “The Vampyre”, de John Polidori, lançada em 1819), esta obra tornou-se numa fonte de inspiração para futuras histórias, das quais a mais importante é sem dúvida "Drácula" de Bram Stoker.[iv] Assim, recomendamos a leitura deste livro para quem tenha interesse tanto pelo “mundo dos vampiros” como pela literatura Gótica e Vitoriana. Para quem ficar interessado pela obra e pelos seus significados intrínsecos, recomenda-se a leitura de obras como "Reading The Vampire" da autoria de Ken Gelder, ou então, "The History of Gothic Fiction" de Markman Ellis. Para os interessados, é só fazerem o download aqui- download Pontuação:
[i] Le Fanu, Joseph Sheridan, trad. M. A. Bento, Carmilla, colecção Unicórnio/Ficção, Lisboa, Edições Século XXI, 2005; [ii] Le Fanu, Joseph Sheridan, trad. M. A. Bento, Carmilla, colecção Unicórnio/Ficção, Lisboa, Edições Século XXI, 2005; [iii] Gelder, Ken, Reading The Vampire, London, Routledge, 1994; [iv] Existem paralelos entre as personagens de Le Fanu e Stoker, sobretudo entre a personagem de Carmilla e Lucy; Professor Abraham Van Helsing e o Conde Vordenburg. Mas também encontramos acontecimentos e eventos no decorrer de ambos os livros que nos permitem identificar a mais antiga Carmilla, como uma fonte de inspiração para o mais recente Drácula. Todas estas ideias podem ser encontradas e aprofundadas no fabuloso livro de Ken Gelder, Reading The Vampire.